sexta-feira, 29 de junho de 2012

quarta-feira, 27 de junho de 2012

UMA COMPARAÇÃO ENTRE UM RIO E O CURRÍCULO


                                            Por Jacy Carvalho do Nascimento

Sempre que alguém estuda a história das civilizações, verifica que todas elas se desenvolveram ao lado de um rio, muitos deles conhecidos mundialmente, como é o caso do Ghandis, do Tamisa, do  Renno, do Nilo, do histórico e bíblico  Rio Jordão , do Rio São Francisco  do Rio  Amazonas, dentre tantos outros.
 Ao lado dos rios, as civilizações evoluíram e desenvolveram habilidades no decorrer de sua existência e, com o passar do tempo, perceberam que a base dessa evolução está em algo muito importante chamado de “educação”.  Com o desenvolvimento da educação, surgiram além de outras coisas, várias formas de se aproveitar o potencial de um rio, da mesma forma que para se aproveitar melhor o potencial educacional de um povo, surgiu o “currículo”.   
O currículo é um caminho que percorre as instâncias do saber, da mesma forma que o leito de um rio é uma estrada que conduz as águas, perfazendo um caminho sinuoso e desafiador, num ambiente criado pela própria natureza.
Prosseguindo com a comparação, currículo é uma relação de poder, de forma que o poder econômico determina o seu conteúdo. Da mesma forma, os seres vivos de um rio se envolvem numa outra disputa de poder, que é a cadeia ou teia alimentar, na qual, também prevalece a lei do mais forte.  Um rio abrange o coletivo, serve a todos os seres que dele dependem para viver, “faz o bem, sem olhar a quem”, enquanto que o currículo também se relaciona ao sentido coletivo, quando aborda a educação e o direito ao saber ofertado para todos, sem distinção alguma. Rio também é individual, singular, da mesma forma que o currículo, que é específico e contribui para a formação do indivíduo com cidadão.
Rio é fonte de vida, enquanto que currículo é fonte de conhecimento para a vida, rio e currículo são territórios desterritorializados, pois existem para o bem de todos. As comparações são muitas e todas repletas de virtuosos exemplos. Rio pode inundar as planícies com suas águas, currículo pode inundar os corações com a alegria do saber, do descobrir, do superar e do sentir-se capaz. Rio faz nascerem as esperanças, currículo faz aflorar os sonhos, rio é imprescindível e currículo é indispensável.
 O fato é que tanto o rio quanto o currículo, devem ser tratados com muito carinho, critério e responsabilidade, pois ajudam a contar a história de uma civilização, dentre as quais, também se encontra a nossa.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

ATIVIDADES FINAIS...


Leitura dos textos abaixo linkados/sistematização de conceitos e cenários curriculares(resumos para facilitar o entendimento): complementações dos estudos do semestre.
Elaboração de um artigo de, no máximo,  de 12 páginas sobre o tema de sua pesquisa e Questões Curriculares(enviar por email para mim até dia 27 de junho)

- Políticas Curriculares, Gestão e Trabalho DocenteICAS CURRICULRS
- Política curricular e escolas públicas: diferentes contextos, estratégias e processos
- O pensamento de Paulo Freire na construção de políticas curriculares
- Como e até onde é possível pensar diferente: micropolíticas de currículo, poéticas, cotidianos e escolas
- Ágoras culturais: escolas em cena e atos de currículo
- Composições possíveis em pesquisa sobre políticas curriculares

UMA ABORDAGEM SOBRE ESCOLAS, CURRÍCULO E CRIATIVIDADE


Ken Robinson
Por Jacy Carvalho do Nascimento.
   Após ouvirmos a palestra de Ken Robinson, cujo título é uma indagação, “Escolas Matam a Criatividade”? Chegaremos á conclusão que sim. Se considerarmos o currículo prescrito, que é aquele que é imposto ás escolas percebe-se que há uma camisa de força, uma ditadura que poda a criatividade dos alunos e que realmente, conforme disse Ken, o sistema de ensino vai desmotivando as pessoas. No contexto curricular, sabe-se que currículo é práxis, que é humano e complexo, que possui forma, conteúdo e organização.
No entanto, segundo o preletor, o sistema educacional existe para suprir o industrialismo e, dessa forma, o poder  econômico dita as regras, as quais, sucumbem com a criatividade das pessoas. Sendo assim, alunos que possuem dons artísticos se sentem deslocados e influenciados a abandonarem os seus talentos, porque isso não interessa ao sistema e também, porque as escolas não estão preparadas para lidar com isso, o ensino é burocrático, metódico e conservador.  É preciso que se façam mudanças significativas no currículo.
Outro assunto abordado por Ken Robinson se refere aos professores universitários. Segundo ele, muitos deles possuem postura arrogante e apenas repassam os conhecimentos, sem se preocuparem com a relação professor-aluno e ensino-aprendizagem. Isso acontece, porque a grande maioria dos referidos professores, não possuem curso de licenciatura, não foram preparados para lidarem com pessoas. Sendo assim, se os seus alunos não apresentarem o rendimento padronizado, esses pseudo-professores culparão os próprios alunos. É mais fácil apontar um culpado, do que fazer uma autocrítica.
Uma palestra como a de Ken Robinson e os trabalhos de pesquisadores curriculares, podem auxiliar na busca de inovações, que contemplem as disciplinas trabalhadas nas escolas de forma igualitária, sem prejuízo a qualquer que seja. Assim sendo, formaremos gerações preparadas para suprir as necessidades do país, com muita inovação e competência, sabendo que é preciso encontrar o elo entre a escola, o currículo e a criatividade. Nesse contexto, as pessoas não precisam abandonar seus sonhos, seus ideais, sua naturalidade, sua arte, sua música, sua dança e outras virtudes, para conseguirem um diploma. Essa falta de respeito precisa acabar.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Reflexões freireanas e História Única

Elaborem, a partir desse vídeo "História única", um texto reflexivo sobre currículo utilizando as categorias freireanas discutidas em sala. Postem em seus blogs individuais.

Procurem estabelecer um diálogo entre Freire e o discurso deste vídeo.


OBS: Se quiserem, podem postar comentários curtos ou indagações aqui neste blog  para nortear as reflexões individuais.

Acessem: 

http://www.ted.com/talks/lang/pt/chimamanda_adichie_the_danger_of_a_single_story.html


Há dois anos atrás levei este fantástico vídeo para uma aula com o segundo ano. Alguma coisa misteriosa (como sempre acontece com tecnologia) aconteceu com o letreiro, e ele não apareceu por nada deste mundo... Fiz disto uma brinacadeira, e pedi aos alunos que "imaginassem" a fala da Chimananda. Construiu-se em conjunto um discurso até bem parecido com o real; incrível! Aulas depois eu tinha conseguido outra versão que funcionou, e eles ficaram surpresos por terem, com o pouco que entenderam da pronúncia dela, chegado tão perto da história e da mensagem dela.
Mistérios! Aliás, Hamlet já disse que "há mais mistérios entre o céu e a terra do que supõe a nossa vã filosofia"...
Graça, num feriado que promete... (muito estudo, claro, que alegria de mestrando é feriado prá trabalhar bastante...).

Criatividade e Currículo


Olá, pessoal. Me atrapalhei aqui e fiquei dias tentando postar e não conseguia. Platô em mim!!! Recuperada, envio um vídeo(parte 1 e 2) de uma palestra. À luz das teorias e abordagens sobre currículo, produzam um texto(até 4 parágrafos, 30 linhas total) analisando o discurso do palestrante em questão. Postem aqui em forma de comentários.




DICA DE KARLA FREITAS: ANALISAR É NÃO SÓ DECOMPOR E DISCERNIR AS DIFERENTES PARTES DE UM TODO, MAS TAMBÉM RECONHECER AS DIFERENTES RELAÇÕES QUE ELAS MANTÊM, QUER ENTRE SI, QUER COM O TODO. EM OUTRAS PALAVRAS, ANALISAR É OUSAR ENFRENTAR A COMPLEXIDADE, É FAZER-SE "ENGENHEIRO DO SENTIDO".